Código Ético do Voluntário
O projeto Beija Flor, fiel ao seu ideal de promover serviços assistenciais aos munícipes de Guararema, em todos os âmbitos da sociedade e meio ambiente, elaborou um CÓDIGO DE ÉTICA DO VOLUNTARIADO , cujas conclusões seguem abaixo.
Introdução
Um código ético do voluntariado é muito mais que um mero elenco de direitos e deveres, constitui um instrumento eficaz para expressar a identidade ética do voluntariado.
O presente código ético foi legitimado por aqueles que, em representação de um número de voluntários, participaram e dialogaram numa experiência profundamente humana e enriquecedora.
Este CÓDIGO DE ÉTICA pretende assim servir de guia que oriente os voluntários a darem o melhor de si mesmos, eliminando interesses próprios, políticos ou financeiros.
1. Entrega generosa do melhor de si mesmo, atuando com profissionalismo, humanidade e eficácia nas tarefas solicitadas.
2. Prestar ao público alvo uma ajuda gratuita e desinteressada sem esperar aceitar qualquer tipo de compensação material ou política.
3. Reconhecer, respeitar e defender ativamente a dignidade pessoal do público alvo, conhecendo e acatando a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
• Confidencialidade e descrição na utilização de dados
• Criar um clima de respeito mútuo, evitando posturas paternalistas.
• Fomentar no público alvo o sentido de crescimento pessoal e a sua autonomia
• Denunciar qualquer violação dos Direitos Humanos.
4. Potencializar o desenvolvimento integral do público alvo
• Conhecer e compreender as necessidades e problemas do público alvo, buscando ajuda nas autoridades municipais sempre que necessário.
• Ser paciente ao esperar resultados das ações realizadas.
1. Conhecer e assumir, o código ético, estatutos, finalidades, programas, normas de funcionamento e métodos de trabalho da organização.
2. Respeitar a organização sem utilizá-la em benefício próprio:
• Confidencialidade e descrição
• Ser responsável na utilização dos bens materiais que a organização disponibilize ao voluntário.
• Utilizar devidamente a confiança que a organização deposita no voluntário
• Interromper a colaboração quando a organização justificadamente o solicite.
. Comparecer as reuniões agendadas sempre que possível, e quando não puder avisar com antecedência.
3. Comprometer-se de forma consciente, livre e responsável, cumprindo os compromissos assumidos e realizando com seriedade as tarefas propostas.
• No caso de pretender desistir, comunicar com antecedência suficiente para evitar prejuízos ao público alvo ou à organização.
4. Denunciar possíveis irregularidades detectadas
5. Colaborar de forma gratuita e desinteressada.
6. Jamais tomar nenhuma atitude que não faça parte dos procedimentos já conhecidos pela organização, sem o conhecimento dos Líderes dirigentes do projeto.
7. Manter sigilo sobre todos os assuntos abordados em reuniões formais ou informais do grupo e da diretoria com membros de fora dessa equipe.
8. Quando um dos membros do grupo for o foco de alguma reclamação, contornar a situação a fim de resolvê-la e jamais alimentar comentários de exposição e depreciação de qualquer membro do grupo ou de grupos parceiros. Procurar conhecer os fatos e ajudar o colega a alcançar os resultados esperados junto com o grupo.
1. Respeitar a dignidade e liberdade dos outros voluntários, reconhecendo o valor do seu “saber fazer”, quer sejam da própria organização ou de outras.
• Adaptar uma atitude de abertura e escuta ativa face ao outro.
2. Fomentar o trabalho de equipe, potenciando uma comunicação fluida e um clima de trabalho e convivência agradável.
• Tornar claro e assumir com responsabilidade os compromissos do grupo.
3. Facilitar a integração, formação e participação de todos os voluntários, especialmente dos novos, em condições de igualdade.
• Fazer um acolhimento caloroso e sincero a quem inicia o voluntariado.
4. Promover o companheirismo para evitar a competitividade, o desejo de protagonismo, as tensões e rivalidades.
5. Não expor o colega do grupo, e nenhum outro voluntário de outra organização. Procurar sempre ouvir as partes, avaliar junto ao grupo os problemas a serem resolvidos.
6. Criar laços de união entre voluntários das diferentes organizações.
1. Ter como referência da própria atividade a Declaração Universal dos Direitos
Humanos.
2. Transmitir, com as suas atitudes, ações, palavras, valores e ideais que pretende alcançar com o seu trabalho voluntário, os quais não podem ser de interesse próprio direto ou indiretamente.
• Ser coerente com a atitude voluntária no dia a dia.